terça-feira, 12 de abril de 2011

domingo, 10 de abril de 2011

VENDA DE CARABINA

VENDO CARABINA DE PRESSÃO BAM B4-4 CAL 4.5

VENDO CARABINA DE PRESSÃO BAM B 19-18 CAL 5.5
VENDO CARABINA DE PRESSÃO HATSAN 125 CAL 5.6 
VENDA CARABINA DE PRESSÃO CBC MONTE NEGRO STANDART CAL 4.5
VENDO CARABINA DE PRESSÃO AIRRIFLE BRAND CAL 5.5
Carabina de pressão


Uma espingarda de pressão

Esquema do funcionamento de uma pistola de ar-comprimido com funcionamento á motor elétrico.
Carabina de pressão conhecida no Brasil como espingarda de pressão, é o termo utilizado para denominar armas  que não usam cartuchos explosivos, apenas são alimentadas pelo projétil, que é impulsionado pela pressão do ar comprimido gerada por uma mola, por um pistão a gás ou por um reservatório interno de ar comprimido. Essas armas geralmente são capazes de dar apenas um tiro a cada recarga. Devido à grande restrição legal para aquisição e porte de armas de fogo no Brasil, o comércio de armas de pressão vem aumentando muito, incluindo um reavivamento da indústria nacional, que voltou a produzir tal classe de armamento (como CBC, Rossi, Urlko, etc). Hoje já existem no país muitos campeonatos regionais e nacionais, inclusive de modalidades que se aproximam do Field Target.
     4.1 PCPs
     4.1.1 CO2

Finalidades

Também conhecidas como espingardas de caça, as carabinas de pressão têm um calibre reduzido (geralmente o calibre 4.5mm (0,177 polegadas) ou 5.5mm (0,216 polegadas) nas armas mais novas) e uma força de impacto menor. Suas mais expressivas aplicações são no tiro desportivo e na caça a animais pequenos, como lebres, coelhos e pássaros. As carabinas de pressão foram feitas e especializadamente para a caça de pássaros como pombas e coelhos.
Carabinas de pressão vem sido muito utilizadas atualmente como modalidade esportiva, inclusive em competições que simulam uma caçada (Field Target).
Pelo que se sabe, a única literatura atualizada em língua portuguesa sobre as ARMAS DE PRESSÃO é o livro intitulado: ARMAS DE PRESSÃO - CIÊNCIA E TÉCNICAS DE TIRO de autoria do ENGENHEIRO NELSON L. DE FARIA. O referido livro é editado pela editora SICUREZZA.

A munição

As carabinas de pressão utilizam como munição um pequeno projétil popularmente conhecido como chumbinho. Existem várias fabricas de chumbinhos e vários modelos como, cabeça redonda, cabeça oca, cabeça pontiaguda e cabeça chata que é o mais usado em competições por ser o mais preciso. O chumbinho é introduzido na ré do cano, cujo tamanho varia de acordo com o modelo e a fabricante.Existem os seguintes modelos de chumbinho : Thor, Apache, Match entre outros. As marcas mais famosas são as espanholas Norica e Gamo.
As armas de pressão tem uma peculiaridade em relação à munição: cada arma atira "melhor" (com mais precisão) com certo tipo de chumbinho. Esta variação é de arma para arma, independente de marca. Portanto, é preciso sempre testar a arma com diferentes marcas, tipo e peso de chumbinho.

A mira

Miras Abertas

Também conhecido como alça (a parte mais próxima do olho) e massa (a parte mais próxima da "boca do cano) de mira.
A maioria das carabinas de pressão possuem uma mira regulável e que deve ser calibrada antes do uso. O tipo de mira varia de acordo com a arma. A parte regulável consiste em uma chapinha de aço ou ferro, que desliza sobre uma rosca ou um trilho, e que se alinha com a alça que se encontra no fim do cano. Muitas das miras abertas são feitas em fibra óptica, a massa de mira verde com 2 fibras, e a alça com apenas uma vermelha. Para mirar basta coincidi-las.

Miras Fechadas

São as lunetas de mira, ou simplesmente lunetas.
São aparelhos óticos de visada, compostos por um tubo de metal com lentes nas extremidades, normalmente aumentando a imagem vizada (zoom) e diminuindo o campo de visão. As são dotada de um retículo central, cujo modelo pode variar de um simples ponto vermelho a desenhos que ajudam a calcular a distância do alvo, para uma melhor correção de trajetória.

O design

Como são armas desenvolvidas para o lazer, as carabinas não são desenhadas para proporcionar o máximo de leveza ou durabilidade, embora elas possam ter uma vida útil de mais de 30 anos, com os cuidados corretos. São geralmente feitas de aço e madeira, e utilizando-se bastante de peças usinadas. As coronhas, de madeira, são feitas ainda artesanalmente, sendo que o mecanismo de aço se encaixa sobre ela, sendo afixado por parafusos. Seu preço baixo se deve à sua simplicidade (em geral, as carabinas de caça não têm mais que 35 peças) e pouca necessidade de manutenção (basta uma lubrificação interna e uma revisão das peças do mecanismo interno de tempos em tempos). Seu design ergonômico facilita a operação, o que torna-as armas adoradas por seus usuários. Entretanto, elas não têm condições de agir em combate aberto, já que são relativamente mais pesadas e necessitam de recarga após cada tiro. As principais fabricantes no Brasil são a Rossi e a CBC.

PCPs

São as armas com tanque de ar comprimido. PCP é a sigla para Pre-Charged Pneumatic ou, numa tradução mais livre, Pressão Pré-Carregada. São as armas de pressão mais potentes ("Super Magnum"), que chegam a utilizar munição de diametro até .50" e trabalhar com pressões de até 3200 psi. Os tanques dessas armas são enchidos com compressores de alta pressão (que enche cilindro de mergulho) ou bomba manual.
Estão reputadas entre as mais precisas e potentes armas. A precisão é devida a ausência de vibração de uma grande mola sendo liberada e a potência é devida à grande pressão de trabalho destas armas.
Como ponto negativo deste sistema de alimentação temos: a alta complexidade mecânica destas armas e a dificuldade de re-abastecimento de seus tanques de ar-comprimido.

CO2

São armas pré-carregadas que, diferentemente das PCPs "normais", utiliza gás CO2 comprimido ao invés de ar atmosférico comprimido. A maioria das armas desse tipo utilizam cápsula de 12g de CO2 comprimido. Algumas já utilizam uma nova forma de comercialização de CO2 comprimido: cápsulas de 88g.
São armas praticamente sem recúo, geralmente de média potência. O ponto fraco deste sistema de alimentação é a dependência dos cartuchos de CO2 (os de 12g já são bastante comuns no Brasil, mas o de 88g não). Outro ponto negativo é a variação da velocidade inicial dos chumbos conforme a variação da temperatura ambiente (produzindo disparos mais potentes com temperaturas ambientes mais altas, e vice-versa).
Existem PCPs a CO2 com cilindro fixo (como as argentinas Menaldi), podendo ser enchido em empresas de recarga de extintor de incêndio. No entanto a velocidade ainda varia com a temperatura ambiente (uma propriedade do gás CO2).
As principais fabricantes deste tipo de arma são as norte-americanas Daisy e Crosman.
Os donos deste tipo de arma devem se atentar para não recarregar um cilindro de CO2 com ar-comprimido, devido à grande diferença de pressão interna suportada pelo cilindro de CO2, podendo acarretar grave acidente.

Springers

São as armas que geram pressão interna através de uma grande mola helicoidal, que é comprimida pela ação de basculação do cano (ou de uma alavanca auxiliar nas armas de cano fixo, como a Gamo CF-X). Liberada pela ação do gatilho, esta mola volta à sua conformação original, empurrando um êmbolo dentro da câmara, o que gera a pressão.
As armas por ação de mola podem ser bastante potentes, no entanto, geralmente, quanto mais potente, mais vibração a mola principal irá transmitir ao conjunto arma/atirador, prejudicando a precisão.
Seu ponto forte certamente é a facilidade de uso (basta bascular o cano, municiá-lo com um chumbinho, fechar e a arma está pronta para disparar) e a simplicidade mecânica (o que encoraja a modificação da arma, fazendo com que as armas por ação à mola sejam as mais pesadamente modificadas). Como negativo pode-se apontar: a precisão (prejudicada pela vibração da mola) e a incapacidade de atingir altíssimas potências.
São as armas mais comuns no Brasil, devido ao relativo baixo custo de construção. É o único tipo de arma fabricado no país (há um projeto em construção de se fabricar uma PCP 100% brasileira pela empresa Harpia).

 Gas Ram

Uma das modificações mais comuns feitas em armas por ação de mola, é a substituição da mola helicoidal por um pistão a gás. Este pistão funciona como um amortecedor às avessas (feito para alta velocidade e não amortecer impactos): pela ação de basculamento do cano o pistão é comprimido, sendo liberado pelo gatilho, gerando pressão na câmara ao empurrar o êmbolo. Esta modificação já é amplamente divulgada no Brasil, O pioneirismo no sistema é da SMS Airguns, com várias lojas já vendendo o gas-ram (pistão a gás) com tamanho próprio para instalação nas armas mais populares do Brasil (CBC, Gamo, etc).
Como grande vantagem deste sistema de alimentação tem-se a eliminação de vibrações da mola principal, mantendo-se a simplicidade mecânica das armas de ação por mola. Outra vantagem a se considerar á a durabilidade: o pistão à gás mantém sua tensão inicial por muito mais tempo do que uma mola de metal, que acaba se deformando com o uso.